Inteligência emocional. Você sabe o que é isso?

Segundo a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (Sbie), inteligência emocional é a “capacidade de administrar as próprias emoções e usá-las a seu favor“.

Quando falamos sobre emoções, estamos falando sobre os sentimentos que aparecem diante das situações que enfrentamos a cada dia (medo, alegria, tristeza, raiva etc) e que geram diferentes reações no nosso organismo.

No ambiente de aprendizagem, seja na escola ou em outros lugares, as emoções são muito importantes para contribuir (ou atrapalhar) o processo. Quer ver?

Pense em dois professores que você já teve, um que era muito querido por você e outro de quem você não gostava. Como era o seu desempenho em cada uma dessas matérias?

No post de hoje, vamos falar sobre a relação entre inteligência emocional e aprendizagem. Continue a ler e descubra:

  • Como a relação entre professor e aluno é importante para bons resultados na escola
  • Que as emoções podem atuar positiva ou negativamente na aprendizagem
  • Por que a inteligência emocional precisa ser trabalhada desde a educação infantil.

A boa relação entre aluno e professor é o primeiro passo para a aprendizagem

Você já percebeu como as crianças pequenas valorizam a presença do professor?

Para elas, o professor é tão importante quanto alguém da família. Além disso, os professores são referência e colaboram (e muito) para as crianças se sentirem seguras no ambiente escolar.

Conforme as crianças crescem, a relação com os professores muda. Sim, as emoções ainda fazem diferença, mas o relacionamento é diferente. Os professores se tornam parceiros dos alunos, figuras de confiança deles.

Independente da idade, uma coisa que todos os estudantes têm em comum é: a aprendizagem sofrerá influência da sua relação com o professor.

Afetividade é essencial para o aprendizado

Você já esteve numa sala de aula apenas de corpo presente?

Estar apenas de corpo presente significa estar na aula, mas com a cabeça em outro lugar.

É muito comum isso acontecer na aula de um professor ou de uma matéria que não gostamos. Porém, existe uma coisa capaz de mudar sua impressão sobre uma disciplina da escola: o fato de você gostar (ou não) do professor.

Quando criamos empatia pelo professor, entramos na aula mais dispostos. Isso desperta nossa atenção e, por consequência, ajuda no processo de aprendizagem.

Por outro lado, quando não gostamos do professor, até a matéria que você mais curte perde o encanto. Resultado? Seu cérebro busca uma fuga, foca a atenção em algo que não seja a aula e você acaba não aprendendo o que deveria.

Por que a inteligência emocional precisa fazer parte das nossas vidas desde cedo?

Somos seres dotados de sentimentos, mas não nascemos sabendo como usá-los a nosso favor. Por isso,

É fundamental aprender a lidar com essas emoções, controlar o comportamento e moldar a atitude de uma forma que seja positiva e benéfica para a saúde. (…) Assim como é possível aprender conteúdos intelectuais, as características e habilidades emocionais também podem ser trabalhadas.

Nós precisamos desenvolver a inteligência emocional. Por isso, quanto mais cedo começamos, melhor.

Já falamos sobre inteligência emocional neste post e neste aqui, mas queremos enriquecer essa conversa. Que tal compartilhar esse texto nas suas redes sociais e aproveitar para contar o que você faz para ajudar seus filhos a desenvolverem a inteligência emocional?