2020 está sendo um ano marcado por uma realidade impensada: a pandemia da COVID-19. Junto com o coronavírus, chegaram também as medidas sanitárias que buscavam diminuir a disseminação do vírus. O isolamento foi uma delas.    

O distanciamento social fez com que as aulas migrassem para o ambiente virtual, colocando alunos e professores em lugares diferentes. Uma das consequências dessa nova realidade foi a alteração na dinâmica de ensino e aprendizagem. 

Confira neste post outros impactos da pandemia no processo escolar e suas consequências.

Escolas (e os professores) foram forçados a se reinventar

A pandemia “tirou” da escola a possibilidade de manter a modalidade mais usada: as aulas presenciais. Ao ir para o mundo virtual, não apenas os alunos precisaram se reinventar, mas a escola também. De um dia para o outro, professores precisaram aprender a usar ferramentas online e encontrar uma didática totalmente diferente do que estavam acostumados.        

Como manter a qualidade do ensino mesmo à distância e independente da idade? Essa era uma questão a ser respondida. Por isso, na Escola Vitória, foi criado o Grupo interno de Estratégia Educacional cujo papel era desenvolver uma estratégia de ensino que aliasse a didática e o Google Classroom sem que os alunos fossem prejudicados.

Um novo olhar sobre o trabalho do professor

Você já percebeu como o trabalho do professor ganhou um outro olhar por parte das famílias e da sociedade durante a pandemia? Com as aulas remotas, professores de todos anos escolares precisaram encontrar uma maneira diferente de se comunicar com os alunos que antes estavam num mesmo espaço físico.

Por outro lado, as famílias se viram, de certa forma, obrigadas a se fazer mais presentes na rotina escolar acompanhando as atividades, se certificando que os filhos estavam cumprindo suas tarefas etc.

Uma das consequências dessa nova dinâmica foi o surgimento de um novo olhar sobre o trabalho do professor. 

Um novo olhar para as habilidades desenvolvidas na escola

O fato das aulas migrarem para o ambiente virtual levantou demandas que até este ano não pareciam tão fundamentais para os estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio. Por mais que nas aulas presenciais aspectos como autonomia e capacidade de organização fossem importantes, o uso do ensino remoto colocou um grande holofote sobre essas e outras habilidades.        

Diferente do ensino presencial, as aulas online colocam no aluno (e na família) uma responsabilidade bem maior pelo processo de aprendizagem. Se ao vivo o professor é capaz de olhar mais de perto e dar um suporte para o estudante, no ensino remoto, a rotina de estudos, a organização do ambiente e a disciplina se tornam elementos que já não estão mais nas mãos dos docentes, mas dos estudantes.

A pandemia da COVID-19 trouxe um cenário inimaginável e nos obrigou a desenvolver estratégias de estudo diferentes das que estávamos acostumados, não importa se estamos falamos pela perspectiva de professores, dos alunos ou das famílias. O que não podemos ignorar é que o que estamos vivendo hoje deixará marcas profundas na relação entre escola e tecnologia.         

A pandemia mostrou que:        

  • Escola e tecnologia precisam andar juntas. Não dá mais para manter uma escola exclusivamente analógica se o mundo em que vivemos é digital.         
  • O trabalho do professor não é algo simples, mas um conjunto de estratégias complexas que tem como objetivo ajudar o estudante a aprender.         
  • É hora das escolas abrirem os olhos para o desenvolvimento de habilidades que vão muito além de assistir aulas e fazer dever de casa.        

Esses foram alguns impactos da pandemia no processo escolar. O que você acrescentaria à essa lista? O que você acredita que mudou na relação entre escola e tecnologia? 

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