Como andam as suas emoções em meio à pandemia?

E as emoções das crianças e adolescentes próximas a você?

Você conhece a importância de trabalhar as emoções das crianças e adolescentes desde cedo?

Não importa se estamos falando de uma criança, um adolescente, um adulto ou um idoso, todos já deram (em algum momento) aquela “surtadinha básica”. Se você ainda não chegou a esse ponto, prepare-se, sua hora vai chegar.

Neste sentido, um assunto que ganhou muito mais visibilidade é a importância da inteligência emocional e alguns elementos contribuíram para isso. Por exemplo:

  • o isolamento social
  • a alteração na rotina
  • a incerteza sobre quanto tempo essa situação ainda vai durar
  • o medo da doença

Inteligência emocional é a expressão usada para falar sobre a educação das emoções. Nas palavras da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (Sbie), 

Inteligência emocional é a capacidade de administrar as próprias emoções e usá-las a seu favor, além de compreender as emoções das outras pessoas, construindo relações saudáveis, fazendo escolhas conscientes e adquirindo uma melhor qualidade de vida.

Por não ser uma coisa natural do ser humano, lidar com as emoções precisa ser aprendido.

Ao longo deste texto, vamos falar sobre três maneiras de trabalhar as emoções das crianças e adolescentes com quem você convive.

#1: Converse com sua criança ou adolescente

Você já perguntou para seu filho como ele tem se sentido diante do cenário que estamos enfrentando? Quais são os medos, os receios, as saudades, as alegrias que ele tem experimentado?

Mais do que isso, você tem compartilhado as suas emoções com seus filhos?

Lembre-se! O dIálogo é uma via de mão dupla.

Adapte a linguagem, filtre as informações conforme a idade, mas não deixe de falar sobre você também. Isso é uma forma de ganhar a confiança dele(a).

Se você não sabe por onde começar a conversa, aqui vão algumas dicas:

  1. Aproveite os acontecimentos do dia da criança que a marcaram.
  2. Compartilhe com seu filho os comportamentos incomuns que você percebeu
  3. Quando assistirem a um filme ou lerem um livro em família, use as situações que você perceber que chamam a atenção da criança ou adolescente.

#2: Dê os nomes certos para cada sentimento

Assim como nós, os sentimentos têm nomes. 

Raiva, alegria, tristeza, frustração são apenas alguns exemplos deles.

Ao conversar sobre os sentimentos do seu filho, procure usar os nomes corretos. Isso vai facilitar a conversa e ensinar a eles a identificar as emoções. Dessa forma, eles aprenderão a agir com sabedoria com base em cada uma delas.

#3: Mantenha viva a confiança entre vocês

Com quem você compartilha seus principais sentimentos: com quem confia ou com quem não confia?

Conquistar a confiança é o primeiro passo para deixar o caminho livre para seu filho, não importa de que idade, falar sobre suas questões mais profundas.

Por que trabalhar as emoções das crianças e adolescentes (e as suas) desde cedo?

As emoções impactam em todos os aspectos da vida do ser humano. Portanto, saber lidar com elas é o caminho para uma vida saudável.

Desenvolver inteligência emocional é uma maneira de melhorar nossos relacionamentos e nossa saúde. Portanto, fica a dica! Não descuide de suas emoções e não deixe de trabalhar as emoções das crianças e adolescentes ao seu redor. Isso fará bem para todos.