A relação entre crianças e telas é o tema de muitas matérias, posts de rede social e pesquisas científicas. 

Diante de tanta informação, a pergunta que aparece é:

Dá para desenvolver uma relação saudável entre crianças e telas? 

No post de hoje, vamos compartilhar algumas dicas práticas e importantes para ajudar você (e sua família) a construirem uma relação mais equilibrada com as telas de forma. 

Antes de continuar, vale a pena lembrar duas coisas:

  1. O termo tela não fala apenas da televisão. Ele engloba celulares, tablets e outros dispositivos semelhantes.
  2. A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, através do documento #MENOS TELAS #MAIS SAÚDE,  sobre esse tema é: 
  • zero-tela por dia: até os dois anos
  • até 1 hora por dia: entre 2 e 5 anos
  • 1 a 2 horas por dia: entre 6 e 10 anos
  • 2 a 3 horas por dia: entre 11 e 18 anos

Agora, vamos às dicas:

1. Defina por quanto tempo por dia seus filhos poderão usar as telas

  • Quantas horas por dia você considera saudável para o seu filho de x anos passar diante das telas?
  • Diante dessa resposta, o que você pode fazer para ajudá-lo a respeitar esse limite?

Como você viu no documento da SBP, o tempo de exposição à tela orientado para cada faixa etária varia. Por isso, mais do que definir um período em horas, é importante entender as razões por trás dessas orientações. Você pode encontrar a resposta para essa dúvida aqui.

2. Descubra os melhores momentos incluir as telas na rotina da sua casa

  • Como é a rotina da sua família? 
  • Que atividades seus filhos fazem 
  • Que tarefas as crianças e adolescentes precisam cumprir? 

Essas perguntas são importantes para ajudar a organizar a rotina familiar. Dessa forma, o tempo de exposição às telas pode ser fracionado ao longo do dia. 

3. Defina quando as telas poderão e não poderão ser usadas

Mais do que dizer em que momentos da rotina, as telas aparecerão, é importante dizer quando elas não poderão ser usadas. Por exemplo:

As telas poderão ser usadas:

  • Antes de dormir? 
  • Na hora das refeições? 
  • No carro em viagens curtas?
  • No carro, em viagens longas?

Você conhece a rotina da sua família e é a melhor pessoa para estabelecer esses limites.

4. A dica mais importante: seja o principal exemplo para os seus filhos!

Por mais que facilitem as nossas vidas, as telas, quando usadas de forma impensada, podem nos colocar em situações constrangedoras. Quer ver?

Você já interrompeu uma conversa séria com seu filho para responder uma mensagem no celular? Como ele reagiu?

As atitudes dos pais são referência para os filhos. Por isso, nossa dica final é: cuide da sua relação com os eletrônicos da mesma forma que você cuida da relação dos seus filhos com esses dispositivos. 

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Vamos ajudar as crianças e adolescentes a desenvolverem uma relação mais saudável com as telas.